Histórico

Apenas 1% do território Brasileiro tem infraestrutura urbana, mas 85% da população vive neste espaço. O custo desproporcional de terrenos no Brasil vem da grande demanda por residências (cerca de 1,5 milhão de unidades por ano) e da falta de terrenos urbanos. Parte deste desequilíbrio tem causa na Lei 6766/64 (lei de parcelamento de solo), onde a iniciativa privada é responsabilizada pelo investimento na infraestrutura urbana com a doação mínima de 35% de novas áreas urbanas. A questão é que os investimentos privados em novas ruas, sistemas de drenagem, tratamento de água/esgoto, distribuição de energia, coleta e tratamento de lixo, criação de novas praças/áreas verdes, creches, escolas, etc, não são suficientes para a crescente demanda do Brasil. A baixa qualidade de infraestrutura urbana impõe aos Brasileiros grandes dificuldades tanto na moradia quanto no acesso as atividades cotidianas, educação, saúde, lazer, e segurança. 

Até 2030, 30 milhões de residência serão necessárias para responder a demanda habitacional por questões demográficas e econômicas como constatado por instituições como IBGE, IPEA, CEF, e Ministério das Cidades. Com 54 milhões de residências apontadas pelo Censo de 2010, este crescimento representa 55% neste período.

No entanto, a melhoria da infraestrutura urbana tem se mostrado lenta, muito abaixo do da necessidade atual, e claramente não demonstra reatividade para crescer mais 55% neste período de 17 anos.

A equipe da Landinvest interpreta que a falta de infraestrutura no Brasil representa uma oportunidade para quem investe e desenvolve e administra empreendimentos imobiliários que ofertam além dos equipamentos urbanos básicos integra nos mesmo masterplan, creches, escolas, postos de saúde, posto de segurança, lojas de grande e pequeno porte, escritórios; reduzindo desta forma a necessidade dos moradores e trabalhadores de se deslocarem para outros locais afim de obter serviços/produtos, ou desempenhar suas atividades cotidianos.